Campeonato Brasileiro de Paramotor 2022

André Barbosa, vice-campeão em sua primeira participação!

O campeonato Brasileiro de paramotor FAI Clássico organizado pela Confederação Brasileira de Paramotor, CBPM, aconteceu na cidade de Casa Branca, SP e contou com a participação inclusive de pilotos de fora do Brasil. O ano badalado de competições FAI Clássico que já contou com um Mundial da categoria em Saquarema está agitado, e os competidores agradecem essas oportunidades de crescimento no Esporte.

O piloto Rioparamotor André Luis Barbosa, estreante na competição, teve um EXCELENTE desempenho ficando na segunda colocação. André voou de Ozone Freeride 16 e Top80 com um SUPER chassi Liberty Paramotors em titânio.

O André relizou provas de alto nível e se destacou em todos os grupos, fez pouso no alvo, navegou com muita qualidade e o pricipal, teve um excelente desempenho em uma prova de economia, o que lhe rendeu pontos para  subir no pódio em segundo lugar, SUPER ORGULHO PARA NOSSA ESCOLA!

Provas de navegação

O objetivo em navegação é voar em um determinado circuito orientado apenas por instrumentos básicos (mapa, bússola, altimetro e relógio) buscando pontos no relevo como referência. Ao avistar um desses pontos se orientando pelo mapa, o piloto deve sobrevoá-lo e passar dentro de um determinado raio onde esse ponto está inserido. Esquinas, árvores, pontes e outras referências servem como waypoint.  Dentro desse grupo temos por exemplo a prova de navegação pura em que os pilotos definem um trajeto buscando pontos oferecidos pela organização do campeonato e vence aquele piloto que conseguir navegar sobre o maior número de pontos em um determinado intervalo de tempo.

Provas de precisão

As provas de precisão distingue os melhores pilotos dentre aqueles que conseguem pousar em um alvo, derrubar pinos com os pés, decolar curto com o paratrike ou aquele que consegue passar mais lento e mais rápido em uma determinada reta de velocidade. As precisões são provas que garantem o espetáculo do FAI CLÁSSICO, é onde o público tem a oportunidade de conferir o nível de precisão dos pilotos.

Na precisão existe um cuidado extra com a segurança dos pilotos. Por exemplo, nas provas de pouso no alvo, o piloto que toca o solo com os dois joelhos é considerado como desclassificado, não adianta tornar o pouso mais arriscado ou radical, o piloto deve conseguir pousar de pé e em segurança para valer sua pontuação.

Nos paratrikes, as principais provas são de decolagem curta e pouso no alto. O nível técnico do piloto aumenta muito treinando esse tipo de provas porque é possível aplicar a técnica de pouso no alvo para o dia-a-dia dos voos.

Outra prova que se mostra interessante é o PARABALL. Nessa prova o piloto deve recolher bolas de pilates com os pés e ser capaz de colocá-las dentro de um cesto.

Provas de economia e as provas mistas

O grupo de provas de economia visa premiar o piloto que é capaz de voar por mais tempo com uma determinada quantidade de combustível.

Pilotos que voam com motores de baixa cilindrada como Top80 recebem relativa vantagem nessas provas, porém, aproveitar essa vantagem nas demais provas da competição pode não ser tão simples, não é uma escolha óbvia voar com um motor de baixa cilindrada.

Os pilotos pesam o combustível e seus motores ficam em quarentena. As provas de economia têm essa característica, são provas mais controladas pela organização.

Uma prova muito comum é a prova de economia pura. A organização abre a janela de voo, e após passar por determinado local, os pilotos começam a contar tempo de voo e vence o piloto que conseguir chegar ao airfield com o maior intervalo de tempo possível.

As provas do FAI CLássico também podem ser mistas, isto é, uma prova pode conter por exemplo elementos de navegação e controle de combustível, são as provas de navegação e economia. Um exemplo aplicado com muita frequência é navegar em uma linha infinita com o compromisso de interceptá-la na volta e retornar até o airfield, nessa prova vence o piloto que conseguir interceptar a reta na maior distância possível.

GPS aqui é proibido!

É isso mesmo, ZERO auxílio da orientação por satélite. Os pilotos levam seus aparelhos ligados e lacrados apenas para que seja possível ter um backup do GPS que a organização da competição fornece.  No lugar do GPS o piloto navega com uma "pizza de isopor como mesa de navegação onde prende seu mapa com as mais diversas técnicas para se encontrar nesse mapa, tempos de voo anotados, fotografias dos pontos coladas na prancha, alfinetes e tudo o mais que o auxilie a navegar com a maior precisão possível.

Equipe Liberty Paramotors e a hegemonia nas competições

Muitos modelos de asas, motores e acessórios. Em um determinado equipamento pudemos observar um grande diferencial para os pilotos campeões, o chassi. 

A Liberty paramotors nasceu com o objetivo de aperfeiçoar os chassis de paramotores para competições. Um acessório muito útil no FAI Clássico e fundamental no Slalon, o speed-bar é muito mais fácil de usar nos chassis Liberty, as posições de conforto para o corpo foram muito bem pensadas pelo seu projetista, o Carlos Oscar Lemos.

Leveza, resistência e durabilidade aliada a um projeto pensado em cada detalhe do uso para competição, os chassis Liberty fizeram tanta diferença que o pódio foi completo nas modalidades PF1 e PL1, todos os pilotos vencedores eram pilotos apoiados pela marca Liberty Paramotors!

As colocações do PF1 e PL1 Masculino, todos com chassis Liberty Paramotors:

PF1:

1ºLugar: Alan Braga - Paraná

2ºLugar: André Barbosa - Rio de Janeiro

3ºErick Sobesick - Rondônia

PL1:

1ºLugar: Marcelo Martins - São Paulo

2ºLugar Itiel Lima - Goiás

3ºLugar: Daniel Bueno - Paraná

Equipe Rioparamotor, família em perfeita sintonia!

E assim realizando um sonho, o instrutor Alexandre Barbosa de 46 anos foi o primeiro piloto do Brasil a competir com seu filho, um feito pra ficar na memória da família! Alexandre apresentou o esporte para o André, sendo seu instrutor e o solando no primeiro voo aos 15 anos de idade. Agora com 18 anos o André não só participou do seu primeiro campeonato como arrancou o seu pai do pódio com um segundo lugar muito especial. Alexandre ficou com um honroso quarto lugar!

Foi legal porque era uma equipe 100% em família, o Rodrigo Barbosa, irmão do Alexandre e tio do André estava lá como aquele STAFF de ouro, ajudando com a mecânica dos paramotores e tudo o mais que fosse preciso.

Pra finalizar no mais alto estilo, o Julio Cesar, que está se formando piloto agora e irmão do André, chegou com sua mãe Renata Carrancho (a nossa fotógrafa) para assistir aos últimos dias de campeonato e presenciar o irmão se sagrando vice-campeão Brasileiro.

Em família ou com os amigos você já sabe né?

APENAS VOE!